Por: MARKSSUEL TEIXEIRA MARVILA (uenf), Afonso Rangel Garcez de Azevedo (uenf), Daiane Cecchin (uff), Euzébio Bernabé Zanelato (uenf), Victor de Souza Barbosa (redentor), Thuany Espirito Santo Lima (uenf), Sergio Neves Monteiro (ime), Gustavo Castro Xavier (uenf), Niander Cerqueira Aguiar (redentor), Carlos Maurício Fontes Vieira (uenf)
Resumo:
A aplicação de fibras naturais, como é o caso da fibra de coco, é cada vez mais comum em materiais cimentícios, como concretos e argamassas. Porém, ainda carece de estudos mais aprofundados sobre a durabilidade dessas argamassas. Assim, o objetivo desse trabalho é estudar a durabilidade de argamassas 1:1:6:1,5 (cimento: cal hidratada: areia: água), contendo diferentes porcentagens de fibra de coco (0%, 1,5% e 3,0%). Essas argamassas foram ensaiadas à compressão, onde detectou-se que a utilização das fibras aumenta de maneira significa a resistência da argamassa, sendo na sequência ensaiada em ciclos de molhagem e secagem e ciclos de degradação em névoa salina, sendo verificadas as perdas de massa do material e a queda de resistência à compressão após a realização dos ciclos. Verificou-se que as argamassas contendo fibras de coco apresentaram um desempenho superior a argamassa de referência nos ciclos de molhagem e secagem, mas que houve uma queda de propriedades para a argamassa contendo 3,0% de fibra nos ciclos de degradação em névoa salina devido ao apodrecimento das fibras. Porém as argamassas contendo 1,5% de fibra de coco apresentaram desempenho superior em todas as situações, comprovando que a incorporação das fibras de coco em 1,5% é benéfica as propriedades das argamassas.