Por: Geovana Carla gIRONDI dELAQUA (UENF - ALBERTO LAMEG), Hugo Carvalho Rangel (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro), carlos maurício FONTES VIEIRA (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro), mICHELLE PEREIRA BABISK (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro)
Resumo:
Com os grandes avanços da indústria, é crescente a geração de resíduos provindos de diferentes setores. Sendo assim, se faz necessária uma medida que mitigue os impactos ambientais gerados pelo descarte incorreto destes resíduos. Neste sentido, novas técnicas vêm sendo estudadas para o aproveitamento dos mesmos, através da incorporação permitida pelas massas cerâmicas. Sendo adicionadas quantidades controladas, é possível a obtenção de um produto final que confere as propriedades requeridas nas suas aplicações, isto pode ser adquirido devido à variabilidade natural das argilas. As tinturarias geram, durante seus processos de lavagem e tingimento, efluentes que podem ser descartados na natureza e um lodo sólido que deve ser tratado devido a presença de metais pesados advindos dos corantes e auxiliadores de tingimento. O objetivo do trabalho é avaliar o potencial da incorporação do lodo de tinturaria em cerâmica vermelha. Após a caracterização das matérias-primas, foram confeccionados corpos de prova variando a percentagem em peso do lodo. Queimados a 850°C, foram expostos a diferentes ensaios para se determinar suas propriedades, como, retração linear, absorção de água e resistência de ruptura à flexão. Pode-se observar a necessidade de um controle do teor de lodo nas composições, porém, assim que aplicado, é possível obter com êxito as propriedades exigidas para os produtos cerâmicos. Mostrando assim a eficácia da incorporação do resíduo em questão na preservação do meio ambiente.