Por: GEOVANA CARLA GIRONDI DELAQUA (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro), Gabriela Sigiliano Teixeira (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO), LUCAS FONSECA AMARAL (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO), SÉRGIO NEVES MONTEIRO (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE Darcy ribeiro ), carlos maurício fontes vieira (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro)
Resumo:
processo de craqueamento catalítico é conduzido para converter óleos pesados menos valiosos em produtos mais valiosos e com maior demanda. Isto é conduzido por meio da quebra das cadeias longas das moléculas de hidrocarbonetos nas unidades de FCC. O processo é realizado sob calor, pressão e catalisador sólido ácido, na qual as zeólitas são as mais utilizadas. Logo que o catalisador virgem é colocado em uso, sua atividade começa a decair, principalmente em função do coqueamento e contaminação por metais. A nível mundial estima-se que são geradas 1400 toneladas por dia de catalisador gasto. Este rejeito é tratado como resíduo perigoso, e a sua disposição em aterro sanitário devidamente controlado, além de ser custosa, é a alternativa menos nobre na ordem de prioridade na gestão dos resíduos sólidos. Uma solução técnica e econômica para este cenário é a utilização do catalisador gasto como matéria-prima para a indústria cerâmica. Dessa forma, objetiva-se com este trabalho prover alternativa técnica e ambientalmente correta para a utilização do catalisador gasto como matéria-prima para a indústria de cerâmica vermelha. Portanto, foram desenvolvidos laboratorialmente corpos de prova, envolvendo a incorporação de 0, 5, 10 e 20% de resíduo em peso em uma massa para fabricação de cerâmica vermelha, avaliados na temperatura de queima de 850 ºC. Por meio de ensaios tecnológicos, foi verificada a viabilidade técnica da incorporação de até 5% de resíduo para fabricação de tijolos maciços, de acordo com as propriedades normatizadas de absorção de água e resistência mecânica